sábado, 1 de novembro de 2008

Caiem que nem moscas

Cada vez percebo o quanto vivi a premonição dos tempos que estavam para vir. E já cá estão.

Vi nas notícias que o serviço informático do 112 de Lisboa tem problemas. E, como resultado, as pessoas caiem que nem moscas mortas.

Espero que alguém, responsável ou não, esteje a contabilizar em quantos já vão. Quantas pessoas, não só nesta cidade, a capital, mas no país, morreram por falta de assistência médica, ou em consequência dela?

Começo a contar "1", com o caso que vivi... foi uma consequência directa de uma outra acção que conduziu ao desfecho fatal. Desde então, desde há 2 anos, tem crescido na Comunicação Social o relato do quanto as coisas vão mal.

E é sabê-los, a cair que nem moscas, em casa, durante a missa de Domingo na Igreja e por todo o lado. Caiem, precisam de socorro, e morrem a precisar.

É assim que temos o país.
Alguém os conte, por favor. Estas pessoas merecem ser lembradas como as primeiras vítimas de um sistema que vira as costas à luta pela vida.

A toda a altura, morrem pessoas ora devido à ineficácia do sistema em apanhar assassinos, ora por erros informáticos, ou as burocracias levam a que se deixem pessoas morrer. E depois são todos puritanos com a eutanásia e tal....

Grande defesa à vida!

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