quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Privatização TAP




A TAP foi hoje privatizada?!


F.U.C.K!

Mas o Estado é dono de alguma coisa ou vai tudo para os chineses?

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O Papa renuncia


Bento XVI vai renunciar.

Gosto deste Papa. Apelou à paz universal e ao entendimento entre as diferentes religiões como nenhum outro. Numa primeira avaliação superficial com base em apenas a imagem do rosto de Bento XVI, não se ganha grandes simpatias. Ao contrário de João Paulo II, que tinha um rosto carinhoso, Bento XVI carrega uma expressão mais pesada. Mas como diz o ditado, que vê caras não vê corações. Pelo que descobri da pessoa através de um documentário aquando a sua visita a Portugal faz quase 3 anos, só consegui foi admirar o ser humano. Um homem que quando fala, sabe o que faz e tem uma forma de se expressar que parece entrar diretamente no entendimento de qualquer um. Seja esse um cristão ou não cristão.

Não entendo muito de religião. Ou não entendo nada. E o que é que existe para entender? Também não sei. Religião será como política? Política será como religião? O que de facto entendo nisto tudo é intrínseco e me basta. O resto, todo o «miticismo» presente em todas as culturas e religiões em torno da figura humana ou animal de um "Deus", uma entidade soberana e milagrosa, é provavelmente folclore. 

Julgo que este Papa, pelo perfil que lhe descobri, era a pessoa certa para a posição de líder da religião católica. Porém, até que ponto um Papa influencia ou governa a Igreja? Se for como o Presidente da República governa o país... é pouco. Se calhar nada, se calhar pouco, se calhar sufoca como um prisioneiro de tortura moderna dentro de uma prisão de ouro...

Bento XVI vai renunciar e voltar a ser tão e simplesmente aquilo que sempre foi: Joseph Ratzinger. A pesar do pequeno pesar, é uma boa notícia. Vai acabar por ser um acto que entra para a história da igreja católica e poderá vir a ser um exemplo com descendência. Tirando o lado «político», ainda bem para ele, que vai poder dedicar a restante vida ao que lhe der prazer - pelo que entendi do documentário sempre foram os livros. E sabe-se lá de que grilhões se vê livre. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A propósito deste tipo de FATALIDADE...

O que leva uma mãe a matar um filho?
(link com explicações muito fracas e limitadas, mas um ponto de vista ainda assim)

Abre-se o jornal e lá estão escarrapachadas todo o género de notícias fatais: mortes por acidente e por crime. Mas ultimamente têm surgido umas particularmente difíceis de aceitar. Foi a mãe que fechou os filhos de 3 e 1 ano de idade no quarto e lhes ateou fogo, foi outra mãe que levou os filhos de 13 e 12 anos a passear de carro, envenenou-os fatalmente servindo-lhes bolos drogados e de seguida se suicida por asfixia, e foi agora outra mãe que defenestrou o filho de 12 anos, atirando-se também de seguida para a morte.

E antes destas três, que cometeram estes actos neste ainda tão recente ano de 2013, também o ano passado uma outra mãe, médica dentista de origem brasileira com consultório montado em Portugal junto com o marido também dentista, matou seus dois filhos, de 13 e 11 anos, suicidando-se de seguida. É só casos destes a aparecer, sem que se entenda se existe um denominador comum. Mas um deve existir de certeza: o estado psicológico destas mães. 

Não vou dizer que compreendo estes actos. Mas digo que não os julgo. Pelo menos não levianamente. É fácil para uma pessoa mentalmente sã perceber que jamais faria tal coisa, mas todos temos momentos de depressão. Felizmente, talvez nem todos soframos deste grande mal de forma muito intensa, porque se sofressemos, outros acabariam, assim como nós, por perder a vida.

Claro que existe quem os pratica por malícia e crueldade. Mas não julgo ter sido o caso destas mulheres, pelo menos a 100%. Mesmo a primeira, que não se suicidou após os homicídios e fugiu, não a julguei. Só fiquei a pensar o que se passava no espírito e mente desta mulher para cometer tal acto. Terá sido num momento de loucura? Terá se arrependido?

Pelo que percebi, a mulher, uma jovem brasileira, casou e teve logo filho. Depois outro. E vivia fechada na rotina do lar, mas mesmo fechada em casa, sem ver outras pessoas. Criava os filhos ela mesma, não saía à rua pelos vistos nem para fazer compras e poder dizer "bom dia" a alguém ou trocar palavras com alguém. Não sei se assim era, porque estou a conjecturar com base no pouco que ouvi nas notícias. Mas não me custa imaginar um surto, fruto de uma angústia, desespero e desejo de quebra com a sufocante rotina. Muitos começaram a chamá-la de assassina, desejando-lhe idêntica morte, e também não condeno quem o faz. Mas não seria capaz de dizer algo assim. É muito cruel e sem conhecer o estado psicológico e emocional da pessoa não seria capaz de lhe proferir sentenças tão terríveis. Claro que existem, infelizmente, pais que são cruéis e querem mesmo destruir continuamente os filhos, até que um dia o fazem fatalmente. Mas esses costumam ter um historial de aptidão para a violência. Estas mulheres, todas casadas ou em divórcio como foi o caso da do meio, supostamente não eram mulheres que alguma vez tivessem revelado sinais de continua crueldade. Então porque cometeram o acto tão cruel? Assassinar os filhos??

Esta última, cujo filho de 12 anos sofria de uma doença de desenvolvimento (autismo), sobre esta mãe foi dito que fazia tudo pelo filho e que se preocupava demasiado com o futuro deste. Ou seja: é possível que na mente dela tenha imaginado um cenário tão ruim, tão devastador para uma mãe, que simplesmente concluiu que seria caridoso terminar tudo logo naquele momento. 

As DEPRESSÕES são assim.
E o que mais me entristece nisto tudo, é que estes lamentáveis casos são apenas SINAIS, primeiros exemplos de algo que parece que está para vir e crescer. Estas mortes reflectem também a sociedade, reflectem como a governação deste país afecta pessoas em angústia. A crise económica que se atravessa, a falta de empregos, a falta de dinheiro, as carências educacionais e emotivas, tudo leva as pessoas a sentirem cada vez mais desespero. A angústia, desespero e ansiedade geram depressões. E as coisas não estão a melhorar. A actual debilidade do sistema de saúde também não ajuda. Então, o que vai acontecer às pessoas? Cada pessoa pode apenas aguentar até um certo ponto para que as coisas mudem. E se não mudarem? Como é que a pessoa que já está no limite reage? 

Sinto uma profunda tristeza por histórias destas, mas não sou capaz de julgar as mães. Acho mesmo que nenhum de nós está imune a vir a sofrer do mesmo e de ter o fantasma destes actos insanos sobre si. Estas mães, na sua insanidade, porque por definição insanidade é não estar no seu raciocínio perfeito, fizeram o que era MELHOR para os filhos. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Roupa minha, há alguém mais bonita do que eu?


Não ligo muito a roupa. Sou preguiçosa. Não gosto de experimentar roupa e ver se cai bem ou não. Não tenho vontade de ir às compras de roupa. O mesmo para sapatos. Em suma: não sou vaidosa.

Mas hoje em dia quem não olha para o que veste e não revela EXTERIORMENTE ter alguma preocupação com a imagem, parece que não é bem visto como elemento da sociedade. Mas... posso? É que não sou criminosa, portanto, gostava que me deixassem ser como sou: não tenho em mim o gene da disposição automática para a aquisição de roupa nova! Não vou a saldos, não procuro as novidades de cada estação, estou a cag*r para isso!

E sim, não deixo por isso de ser uma excelente pessoa e até tenho noção de estilo e faço a própria moda que outros gostam de seguir, se me apetecesse dar importância a isso, claro está. Tenho o guarda fatos cheio e basta-me o que lá tenho. Não ligo a marcas, não ligo a quase nada. Sou simples. Bastam-me uns jeans, umas camisolas e uns sapatos RASOS. Gosto de sentir confortável, ainda que seja numa camisola de 20 anos com algum borboto. Será que posso?