sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Quatro OLHARES


Hoje ninguém deve ter reparado no meu olhar, 
mas eu reparei em três.

O do rapaz sentado a comer na mesa da esplanada que ao me ver passar olha e desvia logo o olhar.
O da celebridade que ao me ver olhar para tentar situar de onde conheço aquele rosto, com desprezo desvia o olhar e dá aos pés.
O da jovem rapariga sentada a comer na esplanada que olha-me naturalmente e de imediato desvia o olhar e o pescoço também, com mais do que desprezo: repugnância pela minha cor de pele.

Hoje andei muito sensível. E captei alguns olhares. Será que alguém captou o meu?


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Com banda Sonora


Imagem retirada da net

domingo, 23 de novembro de 2014

KOmente - mudança de sexo*1




A Lei de Identidade de Género entrou em vigor em Março de 2011 e até Março de 2012 mudaram de sexo e de nome 78 pessoas. in: sol

ADENDA: Construindo SAMUEL  

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Passwords, códigos de acesso e senhas



PASSWORDS mais PASSWORDS!

São tantas, para tudo e para nada...
E tenho-as todas na cabeça.

O dia em que isto "avariar" o mundo desaba!
Ando aqui a procurar me recordar da mais recente, de um email aberto faz semanas... sei quase qual é, mas já esqueci. Ai as Passwords! São tantas e tantas! Já contaram quantas têm de introduzir a cada dia, para cada coisa? Eu não contei mas não me surpreenderia se, por dia, se fossemos a consultar tudo o que podemos consultar, seriam 100 CEM passwords!

Duvidam? Então pensem comigo: Portal das Finanças (1), Portal do banco (2), Portal do site de shopping (3), Facebook (4), Bloguer (5), email (6), site que aloja imagens (7), site que aloja sons (8), registro para usar/consultar uns tantos sites (9), site para alojar outros conteúdos (10), código multibanco (11), Twitter (12), Instangram (13), Tumbrl (14)... não pensaram MESMO que ia listar UMA CENTENA deles, pois não?

Mas também não listei apenas 14, mas talvez uns 50 já estejam aqui mencionados. Quem é que tem apenas uma conta de email? Num só servidor? Devem ter entre duas a cinco. Eu tenho mais. Quem tem apenas um blogue numa só plataforma? Bom, eu tenho duas mas sou praticamente fidedigna ao google - embora queira agora investir mais no «nacional» croac! Perdi a conta à quantidade de vezes que precisei me registar com um email num site qualquer, só para conseguir fazer o download de uma aplicação ou mesmo para poder usufruir de uma. Contas de Banco... quem é que põe os seus ovos TODOS no mesmo cesto? Enfim. Contas feitas, é muita coisa para ficar na cabecinha só. E é onde tudo anda...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Faleceu a Alba



Simpatizava com esta mulher embora sentisse dificuldade em olhar para o rosto dela. Simpatizava simplesmente por continuar a fazer o que tinha vontade sem dar importância ao que a sociedade ia dizer. Não quis saber da idade para nada e quando quis casar com quem se apaixonou, um homem um pouco mais jovem, casou. Não quis saber de convenções ou da idade, nem quando quis ir à praia de biquini. Julgo que para quem fazia topless na juventude, um simples biquini não parece nada ousado. De facto, não é. A única peculiaridade é ser usado por uma septuagenária. A meu ver só temos todos a agradecer-lhe por essa visão. A beleza da terceira idade. Uma realidade inadiável que a sociedade contemporânea varre para debaixo do tapete e ignora. E faz mal. Por isto simpatizava com esta mulher que faleceu hoje, aos 88 anos (decerto partiu sem grandes arrependimentos). Falo, claro, da duqueza de Alba. 








A imprensa foca-se demasiado na quantidade de vezes que se casou (três), dando-lhe um toque de "leviandade", de mulher predadora. Oportunamente esquecem de apontar a duração desses casamentos. O primeiro durou quase 30 anos, o segundo também. Ambos os esposos faleceram de doenças graves. Não matou nenhum, não se divorciou, aguentou. O tempo que Deus quis. Mas ao invés de ficar a eterna viúva, foi casando. Sendo que o último casamento ocorreu em 2011. Que mal tem isso?

terça-feira, 18 de novembro de 2014

É de graça!


Sabem aquele momento em que se dirigem à prateleira do hipermercado com interesse em levar um produto mas o preço do mesmo não se encontra em lado algum? Para mim, se não tem preço, é de graça. É oferta para o cliente levar para casa sem pagar. Concordam?



Fui às compras num supermercado, pretendendo trazer produtos específicos. Pois dos cerca de 10 artigos que pretendia levar, NENHUM tinha etiqueta de preço! Nenhum. Nem um. Sabem o quanto isso pode ser frustrante??

OK, podem dizer-me para ser compreensiva (e sou), estamos na altura do Natal (pelo menos as lojas estão) e andam a fazer reposição dos produtos. Eu levo tudo isso em consideração. Mas andei a ver diversos produtos de higiene, e estes não tinham preço. Acabei por desistir e fui para a secção de chocolates. Interessei-me por uma caixa de bombons e não vi o preço em lado algum. Perguntei a uma funcionária.
-"Ali em cima" - diz-me ela, continuando a passar e apontando para um papel "bailante" no ar, com o preço de três produtos. NENHUM era o preço da embalagem que eu queria!


Além destas falhas, existe uma arrogância em determinadas superfícies que me começa a afectar. A arrogância de fazer o cliente procurar pelos preços. Não só este tem de procurar, em lugares por vezes «nada a ver» com a posição dos produtos, como ainda tem de ser capaz de DECIFRAR as designações. As embalagens, com o nome em inglês, a identificação com o nome em Português, tudo tão semelhante, como no caso destes bombons que eram todos "Belgas" e tinha-se de «adivinhar» quais os belgas a que o preço faz referência.


-"Ainda bem que sei ler!" - pensei, quando após indicação da funcionária e a passagem de uma idosa em dificuldades com os produtos e alguns de seus nomes estranhos. Foi então que me pus a fazer aquele jogo que as crianças fazem na escola primária, que é traçar com uma linha e ligar os objectos, por exemplo, a imagem do cão à casota, o pauzinho ao xilofone, o novelo de lã ao gato, o osso ao cão mas isso aplicado aos produtos e seus preços! Porque é a este exercício ridículo que muitas superfícies forçam o cliente a fazer em relação aos produtos e o seu preço. É um jogo. Que faz o género "onde está o Willy?", mas com preços!

Como se estes inconvenientes já não bastassem, algumas superfícies começam a dificultar o alcance a determinados produtos. Em particular os de higiene. Os que pretendia ver estavam trancados, à chave, numa montra envidraçada, cujo reflexo de luzes em alguns casos não permitia sequer ler o nome ou tipo de produto. Se era creme para as mãos ou spray capilar! Como é suposto o cliente agir para aceder a eles? Provavelmente terá de chamar uma funcionária... E depois esta perde tempo a ir buscar a chave e a voltar, fica ali ao lado do cliente, impaciente, com a chave na mão, aguardando que este se despache. E o cliente a sentir-se pressionado a tirar depressa o que pretende, sem poder perder tempo a tirar dúvidas ou escolher. Provavelmente teria de levar um qualquer produto, mesmo que mudasse de ideias, só para não passar pelo constrangimento de ter de devolver o produto à sua PRISÃO envidraçada ou abordar novamente a funcionária.


 Saí dali sem adquirir nada. E sem vontade de voltar. Já lá tinha estado 72h antes e uns determinados bombons não tinham preço. No dia seguinte, também não tinham. Hoje mudaram de lugar e já estavam etiquetados. Ainda bem! Mas a este ritmo, não dá. A lei estipula que qualquer superfície que afixe um preço de um produto por um valor, tem de deixar o cliente levá-lo por esse valor. Se se enganam, paciência. Se custa mais e cobram menos, o cliente tem de levar pelo preço que FOI INFORMADO custar. Não pelo que teria de «adivinhar». Neste caso de artigos SEM PREÇO a lei não dirá que o artigo é gratuito?
Assim é que era bom, as superfícies comerciais aprendiam logo logo a tratar a clientela com o respeito que esta merece. Ah, já não se fazem os Mrs. Selfridges de antigamente....


Por tudo isto acredito que as compras online vão ser o futuro. Não são chatices-free mas ao menos a têm a vantagem de não ter de passar por todo este stress in loco. O futuro vai ser ficar em casa relaxadamente a aguardar que as compras cheguem à porta...



sábado, 15 de novembro de 2014

Famosas e Odiadas


Existem duas mulheres figuras públicas cá em Portugal que não são muito amadas pelo grande público. São elas Bárbara Guimarães e Fernanda Serrano

Tiro esta conclusão porque de todas as pessoas com quem já tive conversas sobre as mesmas, a primeira coisa que me dizem é: "Não gosto dessa gaja!"

Todos nós temos as nossas afinidades, mas não acho justo ser tão taxativo assim quanto a uma pessoa que não se conhece e se estar a falar DA pessoa, e não do seu trabalho. Percebo porque uns dizem não simpatizar - tem a ver com um estilo, uma postura que cada qual tem e que pode ser interpretada para o lado da arrogância, vulgaridade, falsidade ou distanciamento. Mas eu gosto de pensar que vejo para além disso.

Acho ambas boas profissionais. E por isso não gosto de as ver «atacadas» com base em «impressões». A Bárbara Guimarães tem um estilo de apresentar que não é muito adequado às preferências "Cristinas Ferreiras" de hoje, de humor brejeiro porém genuíno, mas noto nela uma entrega e um estudo total ao trabalho. Já a vi a apresentar um programa sabendo o que fazer com a câmara, as situações, o timming e os sentimentos dos participantes. E fazer isto sem ninguém o perceber é um dom porém, infelizmente, pode passar demasiado despercebido e não ser valorizado. 


A Fernanda Serrano é uma actriz que cada vez está melhor. É uma delícia vê-la a encarnar uma personagem e a saber dar-lhe presença. Adorei vê-la no cinema no forte papel em "Os Gatos não têm Vertigens". E a Fernanda tem ainda uma história pessoal na qual não me foquei nem prestei muita atenção, por não gostar especialmente de dramas explorados pela imprensa cor-de-rosa: com apenas trinta e poucos anos foi-lhe diagnosticado cancro mamário. Decerto que a existir soberba ou arrogância, esta doença, que geralmente é reincidente, põe tudo em perspectiva. 


E depois sou uma calorosa defensora de que qualquer pessoa, incluindo os famosos e as figuras públicas são o que acabei de dizer: pessoas. Passam pelas mesmos medos, as mesmas dúvidas, a mesma ansiedade, os mesmos dramas de qualquer outra pessoa. A fama não é uma injecção que cura os males quotidianos, ok?

Eu, como mulher, não me considero feminista. Mas acho que no geral, as mulheres deviam ser mais generosas entre o género. Não concordo com a conotação que a palavra "feminista" recebeu (dos homens) e que a maioria das mulheres perpetuam por estes anos fora, sem terem noção de que espalham a conotação negativa que lhe quiseram empregar, quando na realidade o «feminismo» não passa de uma ofensa masculina à simples vontade e coragem que algumas mulheres, no passado, tiveram para simplesmente terem direitos iguais na sociedade: o direito ao VOTO, o direito de salários idênticos para funções iguais (ainda se anda nessa "luta"), o direito a férias, coisas realmente básicas - AGORA, mas que no passado precisaram de "feministas" para hoje existirem.
Ser feminista é isto, querer oportunidades de igualdade intelectual e social, reconhecimento e não é querer ser IGUAL ao homem. Isso nunca poderá acontecer (nem é desejável pelo sexo feminino). Essa é uma ideia machista inventada por uns homens machistas, ignorantes, inseguros e com muito medo. Ser feminista não é deixar de ser mulher para virar homem (pensamento do século 18!) nem deixar de ser cortejada ou que parem de abrir as portas dos automóveis, ou se deixe de ajudar a mudar a roda furada de um carro, como alguns homens apregoam. 


Sejam sincera/os e me digam, o que pensam destas duas figuras?


PS: Juro que só depois de terminar este texto é que entendi o que mais as duas têm em comum.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Legionella no meu chafariz

Hoje ia para passar as mãos por água num chafariz mas ao chegar perto, a bacia estava inundada. E enquanto olhava aquela água estagnada pensei: "Legionnela".

LOL. Claro, não acho que a água estivesse realmente contaminada. O meu pensamento lógico mo dizia mas o lado selvagem, instintivo, sobrepôs-se. Provavelmente aquela água nem era apenas da fonte, mas da chuva. Um misto. E um chafariz de água estagnada é quase o mesmo que uma fonte de água viciada. O meu cérebro não quis pensar mais e optou por seguir caminho e lavar as mãos quando chegasse ao destino :D


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Só sabem gritar por alá


Sobre este vídeo «viral», tenho a dizer uma coisa:
Porque raio teve de ser um miúdo a ter os "tomates" de ir remover uma menina da linha de tiro??

Vê-se um homem a fugir para um lado. Não fez nenhuma tentativa de se aproximar do carro. Estão outros tantos a segurar uma câmera, sem mais nada fazer a não ser gritar por Alá. E é o puto que age!


Noutros tempos teria raciocinado de forma simplista: teria visto um homem a fugir, de medo, e um rapaz corajoso a resgatar a irmã. Só isso. Não teria reparado na covardia dos adultos, do medo ser maior à coragem. Não teria reparado na passividade. Mas longe de mim julgar. Não o faço porque não vivo num contexto de guerra. Seria indecente de minha parte condenar seja quem for por não agir de acordo com a propaganda cinematográfica e cheia de balas que não acertam ninguém. A vida real não é um filme. E se calhar, os adultos sabiam que, a agir, uma bala era-lhes certinha e talvez incentivem as crianças a actos arriscados como este, na esperança de existir piedade pela suas inocências. Mas também é sabido que esta já foi uma técnica amplamente utilizada em guerras, recorrer a crianças-bomba, usadas para eliminar o inimigo contando com a compaixão universal pelos inocentes. Por tudo isto não julgo, mas já sou capaz de ter outras interpretações de um acontecimento. 

Inclusive de achar que tudo isto é FAKE. Porque outra forma mais recente e, contudo, também antiga de fazer guerra é CONTAR HISTÓRIAS recorrendo aos media. Como se estivessem a fazer filmes, com direito a takes e tudo. Desde que soube disto aqui que NADA mais me surpreende e nunca mais vou «engolir» o que os meus olhos vêm como a realidade. Em guerra, a meu ver, todos os lados estão errados e quem por vezes é apontado como o "mau" do momento, pode ser na realidade a vítima. Porque a guerra é, no fundo, algo que é travado num palco maior: o do julgamento planetário. 

Este vídeo que falei acima, de um tiroteio do ano 2000 en Gaza, o caso Al Dura, mostra um pai Palestiniano a proteger a vida do filho de uma chuva de balas, acabando ambos por ser baleados. O filho morre, o pai leva oito balas e sobrevive. Nenhuma mancha de sangue. O pai sobrevive sem aparentar quaisquer mazelas nestes anos todos de aparições televisivas e mediáticas. Foram imagens amplamente divulgadas que indignaram muitas pessoas a uma escala mundial. Israel nunca foi tão odiada. Acontece que com toda a probabilidade esse vídeo é um desses grandes FAKES. O jornalista Francês que supostamente captou as imagens nem estava no local, recebeu, isso sim, o vídeo de um palestiniano. Tinha sido tudo orquestrado, provavelmente o miúdo não faleceu nem filho do homem era. Começou-se a suspeitar da história quando os factos não batiam certo. Veja o vídeo no link acima ou neste aqui.  Contudo este vídeo fez mais pela Palestina, que passou a ser vista como uma grande vítima, que uma chuva de balas, pois a indignação mundial foi gigante. Como Israel era cruel e odiada! 

Entre muita coisa num cenário de guerra existe muito falso realismo. E mesmo este vídeo de hoje pode ter sido uma fabricação. 


Neve artística

Gostava que por cá nevasse assim...

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A caixa de Outono

Aqui há muitos, muitos anos, apeteceu-me fazer decoração recorrendo a materiais orgânicos, como folhas de árvore, bolotas, ramos, vagens etc. Recolhi pelos caminhos tudo o que achei bonito e que sabia - simplesmente sabia, que ia usar. Aos poucos a quantidade aumentou e tive a ideia de colocar estes tesouros numa caixa hermética. 



Envernizei algumas folhas secas, outras deixei ao natural, usei os materiais orgânicos que pretendia e sobrou um pouco. Ao invés de deitar fora, continuei a achar belo e útil os elementos que tinha recolhido. Por isso acabei por fechar a caixa e guardar. Pouco acrescentei ao conteúdo mas não me desfiz do mesmo.  Anos mais tarde este género de decoração se tornaria mais popular ao ponto deste tipo de materiais serem amplamente comercializados, geralmente artificialmente pintados, transformados ou aromatizados (o que perde a graça e fica algo vulgar). 

Hoje precisei arranjar espaço para arrumar outras decorações naturais que aprecio bastante: pedras. Pedras de sal, pedras basálticas, pedras vulcânicas, fósseis, pedras decoradas, decorações em pedra, pedras recolhidas do rio de uma cascata, pedras das rochas do topo da Serra da Estrela, pedras da visita de estudo às minas de Castro D'Aire nos anos 80...  Ehehehe. (só me falta uma pedra diamante mas já estou a providenciar esse desfecho). Parece muito (lixo), mas não. E algumas têm sobrevivido ao tempo por pura casualidade. São apontamentos de coisas que me proporcionam bem estar pela sua beleza natural ou unicidade, tal como outro alguém gosta de coleccionar estatuetas, merchadising de cinema, miniaturas de automóveis ou de animais específicos. 

Cheiro a pinheiro, a seiva e resina do pinheiro
Costumava ser o cheiro dos Natais

Enfim, toooooda esta introdução para partilhar com quem me lê que hoje abri essa caixa. De início nada de extraordinário parece acontecer. Mas faz mais de uma hora que a abri e que a fechei e o que recebi em troca é uma sensação única, de um conforto inigualável: o aroma. O PERFUME autêntico e saboroso do OUTONO. É o que estou neste instante a respirar. Se esta estação do ano tem cheiro, para mim é este que está naquela caixa. E dá tanta satisfação e bem estar quanto no tempo em que o Natal era celebrado com árvores verdadeiras - os pinheiros, e o aroma do majestoso pinheiro, das agulhas e de alguma seiva perfumavam o ar da sala e enchia a casa. São o que se denomina como Memórias Olfactivas. Lembram-se desta, do cheiro do pinheiro de Natal? 


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Querem oferecer o presente de Natal ideal?


Não sabe o que oferecer este Natal e até se inclina para uma caixinha de chocolates? Deixo aqui uma sugestão de uma oferta ideal. Se conhecem alguém nostálgico, como eu, acho que essa pessoa ia adorar, nem que fosse pelo inusitado, receber uma coisa destas! :D 


Caixinha de Furos - chocolates REGINA
encontrei à venda aqui, por 23€+ portes

domingo, 9 de novembro de 2014

O meu branquinho


Já aqui contei da descoberta do meu primeiro cabelo branco?

Se já deixem-me acrescentar que, por uns largos meses suspeitei que me tivesse abandonado. Desprendendo-se e caindo algures, contribuindo assim para «mais um» que abandona este corpo sem dó nem misericórdia. A sua ausência prolongada estabeleceu-se e tristemente, já me conformara com o seu sumiço. 

Heis que um destes dias ao entrar num provador de roupa, que são lugares muito bem iluminados, com luz forte e branca, vejo algo a reluzir como se fosse prata, lá, no cimo do hemisfério direito da cabeça. Vejo o meu branquinho, empinado e feliz, reluzente debaixo daquelas luzes como se fosse uma decoração natalícia. 

Fiquei feliz. Celebrei e fiz-lhe festinhas. 
Prefiro ter um fio de cabelo branco a ficar com menos um.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Já cheira a Natal, mas com ranço


Ando pelas ruas e já me "cheira a Natal".
A Natal DECADENTE.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Andam a ler-nos a mente


Lembram-se de um post que fiz apelando a quem me lê que me dessem a vossa opinião sobre se um determinado produto de venda online que encomendei num impulso era SCAM ou não?

A minha decisão na altura acabou por ser não comprar o produto (80€). Não me arrependi. mas surpreendi-me com o sentimento que me atingiu. É com os sentimentos que as pessoas por detrás destas falcatruas contam para levar a sua avante.

Os indivíduos por detrás da venda deste produto decidiram escrever-me dois emails. Não abri nenhum. Bastou-me ler aquelas primeiras linhas de texto para saber exatamente do que se tratava. Surpreendi-me com o facto destas pessoas que praticam SCAM online pensarem que este género de abordagem alguma vez resultaria comigo. Comigo ou com qualquer outra cabecinha pensante. 

Carregar na imagem para visualizar a mensagem


E isto me conduz a um outro post que estou há um tempo para fazer. Quem anda pelo facebook, já reparou que o género de publicidade que surge do lado direito do monitor é idêntico a conteúdos recentemente pesquisados? 

Nestes últimos dias espreitei muita coisa e pesquisei sobre a morte de cães em Yulin, uma província chinesa que se prepara para um festival anual onde a carne para consumo vem de cães. Até aqui «tudo bem», cada cultura come as espécies animais que quiser. Mas a FORMA como confeccionam essa iguaria é para lá de desumana. O animal é atirado, pontapeado, espancado, socado, batido, cozinhado vivo, descarnado vivo, queimado vivo. Isto é cruel. Então pesquisei sobre o assunto e o certo é que depois de o fazer, e de assinar umas petições e de sem querer ir parar a um link de compra de um cartaz contra o massacre, aquela coluna de anúncios do facebook "coincidentemente" passou a mostrar anúncios de teor semelhantes. Ora, são uns leitores da mente! Andam a ler as nossas mentes, a adivinhar os nossos interesses e a colocá-los na página de anúncios. Fantástico isto, não é? Será que também dá para adivinhar os números e estrelas que vão sair amanhã no Euromilhões?



domingo, 2 de novembro de 2014

Cordialidade, respeito e novas tecnologias


Não há dúvida que as Novas Tecnologias vieram a alterar a interacção humana. Se existem vantagens, como esta de estar agora a escrever para muitos incógnitos onde alguns me irão ler e outros responder, estabelecendo um diálogo que de outra forma, não seria possível, também tem o lado menos positivo. Já notaram, decerto, que as pessoas ao comunicarem online se tornaram mais agressivas. Por detrás dos seus computadores, incógnitos, sentem-se à vontade para esquecer os bons modos e a boa educação que numa interacção presencial em princípio teriam mais em consideração. Por vezes me surpreende a forma gratuita, vinda do "nada" com que certas pessoas online «explodem» e começam a insultar outros internautas. Alguém devia ensinar as pessoas que as BOAS MANEIRAS também se devem aplicar ao contacto não pessoal.


Deixei um comentário concordando com a afirmação de um internauta que havia escrito que uma determinada atriz seria excelente para a figura de uma personagem. Só fiz isso, dizendo que, noutro papel, a actriz já havia comprovado ser capaz de interpretar personagens fortes. No dia seguinte surgiu um comentário ao meu comentário. Não era a resposta desse internauta, mas de um outro, que estava FORA da conversa e se dirigiu a MIM. Perguntava o seguinte: 

internauta I: O que quer dizer com "fulana" já mostrou no filme "batatinhas" que tem a força e a capacidade para interpretar "Maria"? Você ou não entendeu o comentário ou NÃO entendeu a história.

euzinha: respondi à questão "não seria fantástico ver "fulana" no papel da bela "Maria"? Quem  poderia interpretar "Maria" nesta história, se "Maria" chegasse a aparecer? Uma pessoa respondeu que "fulana" seria fantástica para o papel. E fiquei a pensar: sem dúvida que sim, "fulana" seria fantástica! Com o seu cabelo negro, o seu sarcasmo, força e poder de sedução, concordo que "fulana" ia dar uma excelente "Maria". 

E depois acrescentei uma observação sobre a personagem principal, a sra. W. (cujo papel foi ambicionado por outras actrizes, inclusive a sra "fulana", que não o conseguiu). E escrevi, sempre em inglês, que tinha visto o teste que "fulana" fez (para a personagem "w") e de facto não tinha nada a ver. A actriz que ficou com o papel é perfeita nele. 

Fui simpática (acho eu), dando resposta a uma americana que não entendeu a simplicidade de um comentário a concordar com outro. Meteu-se na  "conversa" quando o comentário não lhe foi dirigido - o que pode fazer, visto que se está num espaço público. A sua abordagem é que não me pareceu correcta. Mas ignorei a rudeza e retribui com uma gentil e simpática resposta.

Pensei que a conversa tinha tudo para terminar, mas não terminou. De seguida a internauta I, escreveu o seguinte:

internauta I: Você está enganada. Nem "fulana 1" nem "fulana 2" interpretaram "Maria".

euzinha: Ninguém interpretou "Maria". Como disse antes, ela não é uma personagem presencial.

internauta I:  Sim, obrigado. EU SEI isso. Escrevi isso antes. Você não parece ser capaz de entender inglês escrito. E sendo o seu inglês tão mau, não acredito que tenha lido nada. Por favor não responda porque eu não lhe vou responder mais aos seus disparates sem sentido ou sequer vou ler. Agora desaparece.


Bem, eu não sou muuuuito entendida no funcionamento dos comentários e conversas deixadas em algumas plataformas online, percebo que este é um meio onde mal entendidos podem surgir, dado o suporte em si. MAS neste caso acho que tudo isso é indiferente porque, por princípio, as pessoas devem dirigir-se às outras com BOA EDUCAÇÃO. É um princípio universal em sociedades ditas desenvolvidas. E se uma pessoa está atrás de um computador, ligado à rede que liga todo o planeta, disposto a trocar impressões com pessoas de toda a parte, é bom que saiba demonstrar boa educação, porque fica mal desatar a ofender e a criticar as qualidades de outra pessoa, que ainda por cima tem a cordialidade de comunicar numa lingua não-materna - coisa que alguns internautas, principalmente os americanos, nem sempre conseguem retribuir.

Uma vez me disseram que quando é assim deve-se responder: Se não entendes inglês então escrevo-te em português agora quero ver se entendes isto: um manguito para ti! . LOL :)

sábado, 1 de novembro de 2014

Hoje, depois do almoço....


Não me saiu esta da cabeça. E cantava, cantava, fazia remix mas nada de a tirar da cabeça! Só partilhando. Por algum motivo não quis ir embora.



PS: Lembrei, ahahah! Durante a madrugada estive a ver o filme "Virgem aos 40 anos" (gargalhada total) e quem se lembra como o filme termina? Há uma explicação para tudo...